sexta-feira, 8 de maio de 2009

Economia brasileira é atrativa para quem está ávido por lucros

O índice da Bolsa de Valores de São Paulo, a Bovespa, valorizou de 35 mil pontos no início de março para quase 52 mil pontos na manhã de quarta-feira.
O índice subiu mais de 75% desde sua queda em outubro passado, apesar de ainda estar longe de sua alta de mais de 73 mil pontos há um ano.
Os investidores estrangeiros retiraram mais de R$ 26 bilhões da Bolsa de Valores de São Paulo entre junho e janeiro.
De lá para cá, mais de R$ 5,7 bilhões retornaram, incluindo R$ 3,8 bilhões apenas no mês passado.
"Os Estados Unidos estão buscando políticas monetárias muito agressivas, expansionistas, e isso cria um aumento muito forte na liquidez", disse Marino. "Investidores que estavam avessos a risco agora estão mais à vontade em retornar ao mercado. O fato é que o real brasileiro continua atraindo o apetite internacional por risco."
(Financial Times)

"Teste de estresse"

O Fed informou nesta quinta-feira que dez dos 19 maiores bancos dos Estados Unidos terão que captar US$ 74,6 bilhões em fundos próprios, segundo o resultado do "teste de estresse" aplicado sobre eles para saber se suportariam a uma eventual piora da recessão no país.
Alvo de especulação ao longo de toda a semana, o resultado do teste ficou dentro da expectativa do mercado.
O banco que mais precisa de recursos é o Bank of America, o segundo maior do país, que deve captar US$ 33,9 bilhões. Em seguida aparecem Wells Fargo (US$ 13,7 bilhões), GMAC (US$ 11,5 bilhões), Citigroup (US$ 5,5 bilhões) e Morgan Stanley (US$ 1,8 bilhões).
Nove das instituições financeiras submetidos ao "teste de stress" não vão precisar captar fundos, informou o Fed. Entre eles estão o JPMorgan Chase-o terceiro maior do país-, a emissora de cartões de crédito American Express, o banco de investimento Goldman Sachs e a seguradora MetLife.
(Folha Online)

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Poupadores elevam saques

A saída de recursos da caderneta de poupança aumentou em abril. Segundo dados do Banco Central, os saques superaram os depósitos em R$ 941,55 milhões no mês passado.
Esse foi o segundo mês consecutivo de retirada de recursos da poupança --em março, o resultado ficou negativo em R$ 846,8 milhões. Foi também o pior resultado desde abril de 2008, quando a poupança registrou uma saída de R$ 1,85 bilhão.
A nota do BC não informa os motivos da saída de recursos da poupança. O governo já anunciou que pretende mudar as regras desse tipo de aplicação para evitar que haja fuga de recursos dos fundos de investimentos para a caderneta.
(Folha Online)

Produção industrial avança

O desempenho da produção industrial em março, na comparação com o resultado de fevereiro, avançou em oito das 14 regiões incluídas na Pesquisa Industrial Regional Mensal do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Os dados divulgados hoje (7) mostram que o destaque foi a indústria do Rio de Janeiro, com alta de 5,4%. Em seguida vêm a de Pernambuco, com 5,1%, e a de Minas Gerais, com elevação de 3,4%. No Pará, no Ceará (ambos com 1,5%) e em São Paulo (1,0%), a expansão superou a média nacional da produção industrial, que foi de 0,7% no mesmo tipo de comparação.
(Agência Brasil)

GM tem prejuízo de US$ 6 bi

A fabricante de veículos americana General Motors divulgou nesta quinta-feira balanço mostrando que teve um prejuízo líquido de US$ 6 bilhões no primeiro trimestre deste ano.
O montante equivale a uma perda de US$ 9,66 por ação. A receita total da empresa foi de US$ 22,4 bilhões nos três primeiros meses do ano.
No entanto, pesquisa da agência de informações Reuters constatou que especialistas projetavam um prejuízo mais elevado, em torno de US$ 11 por ação, e uma receita total de US$ 20,9 bilhões.
(Reuters)

Dependência...

A participação da China no volume de vendas de minério de ferro da Vale dobrou no primeiro trimestre. O país foi destino de 66,3% dos embarques da companhia no período, contra os 33% registrados no primeiro trimestre de 2008. Só a Ásia respondeu por 81,7% das vendas de minério de ferro da empresa de janeiro a março deste ano, porcentual bem acima dos 49,8% verificados no igual período do ano passado.
O incremento nas vendas para a região se deve à estratégia da companhia de praticar um desconto de 20% nas vendas do produto para a Ásia. Em seu balanço, a empresa destaca que fora da China, a demanda por minério de ferro ainda permanece "extremamente fraca", com o Japão, o segundo maior importador, reduzindo suas compras em 34,4% no primeiro trimestre frente ao mesmo período do ano passado.
Já a fatia da Europa e do Brasil caiu significativamente no período. A participação do continente europeu no portfólio de vendas de minério de ferro da companhia passou de 19,4% para 9,5%, enquanto a do Brasil baixou de 13% para 6,2%.
(Ag Estado)

Lucro da Vale fica em R$ 3,15 bilhões

A Vale encerrou o primeiro trimestre deste ano com lucro líquido de R$ 3,151 bilhões, o que representa uma queda de 0,97% em relação ao mesmo período de 2008.
O declínio de 9,42% na receita líquida, que ficou em R$ 13,179 bilhões, foi o grande responsável pelo lucro menor.
A geração de caixa medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) ficou em R$ 5,446 bilhões, cifra 17,96% inferior àquela registrada nos três primeiros meses do ano passado.
(Valor Online)

terça-feira, 5 de maio de 2009

IPO da Visanet a caminho

Milton Vargas, vice-presidente de RI do Bradesco, anunciou ontem (04/05) que a Oferta Pública de Ações (mais conhecida pela sigla IPO em inglês) da Visanet deverá acontecer em cerca de 90 dias. O mercado aguardava ansioso pela emissão primária das ações da companhia, ainda mais após sua concorrente Redecard bater recordes de captação em sua IPO e ter suas ações registrando fortes altas no primeiro dia de negociação. Sem mais detalhes, o IPO da Visanet foi colocado em espera no ano passado após os efeitos da crise se tornarem globais. O capital da Visanet é controlado pelo Bradesco, Banco do Brasil, Santander e a Visa International.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Mudança histórica nas relações comerciais do Brasil

China supera Estados Unidos e torna-se maior parceiro comercial do Brasil

O mês de abril marcou uma mudança histórica nas relações comerciais do Brasil. Pela primeira vez, a China se consolidou como maior parceiro comercial do país. Neste ano, os chineses foram responsáveis pelo volume mais alto de comércio (soma de exportações e importações) com os brasileiros.
O Brasil manteve os Estados Unidos como principal parceiro a partir de 1930, quando os norte-americanos desbancaram a Inglaterra do pódio do comércio mundial.
A China importou US$ 5,627 bilhões em produtos brasileiros no primeiro quadrimestre deste ano, com expansão de 64,7% comparado a igual período de 2008. Já os EUA compraram US$ 4,925 bilhões e caíram 35,3% na mesma base de comparação.
Na relação abril/março o Brasil exportou mais açúcar (10,2%), café em grão (10,8%), couro (19,3%), carne bovina (14%), carne de frango (21,5%), carne suína (18%), petróleo (42,5%), automóveis (23,8%), autopeças (18,4%), minério de ferro (16,6%), celulose (55,3%), produtos químicos (22,9%), semimanufaturados de ferro e aço (53,1%), laminados planos (25,6%), fio-máquina e barra de ferro/aço (15,2%) e alumínio em bruto (50,7%).
(Agência Brasil)