sexta-feira, 24 de abril de 2009

Desconfiança sobre os bancos americanos continua

Como mostra artigo do editor do site CNN Money, Paul R. La Monica, a desconfiança com o setor financeiro continua.
Ontem (22/04), por exemplo, os bancos foram alvo de uma notícia positiva e outra negativa. A boa veio do secretário do Tesouro, Timothy Geighner, que afirmou que a vasta maioria dos bancos possuia mais dinheiro do que precisava para continuar operando. A ruim veio do FMI, que subiu para US$ 4,1 bilhões a projeção de rombo no setor.
Para mostrar o cenário de incertezas, Monica pega como exemplo o banco regional americano Capital One Financial, para não ficar só na análise dos grandes bancos. Após a fala de Geithner, as ações do banco subiram 12,5%. Aí saiu a divulgação do resultado do 1º trimestre do Capital, que causou decepção: os investidores previam perda de 8 centavos por ação, e o resultado foi de 45 centavos de perda. Muito pior.
Na primeira hora de pregão de hoje, as ações do Capital já registravam queda de 10%. Logo após isso, elas deram uma guinada e recuperaram 8%. No meio do pregão, as ações andavam estáveis, com perda de 1%.
O exemplo mostra como o mercado, ou a totalidade dos investidores, não consegue precificar exatamente quanto vale cada instituição. E se um banco não consegue determinar quanto o outro vale, como pode restabelecer de forma definitiva as linhas de crédito?

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